sexta-feira, 6 de julho de 2007


SHIHAN ALBUQUERQUE -VITAE DESPORTIVO - 2007


1 – DADOS PESSOAIS

1.1. NOME: Paulo Roberto de Albuquerque Costa

1.2. FILIAÇÃO: Iderval Germano Costa e Elci de Albuquerque Costa

1.3. DATA DE NASCIMENTO: 28 de maio de 1956

1.4. NATURALIDADE: Recife – PE

1.5. NACIONALIDADE: Brasileiro

1.6. ESTADO CIVIL: Casado

1.7. GRAU DE INSTRUÇÃO: Superior: Academia de Polícia Militar da Bahia, Processo MEC nº 239.296/82, Processo CFE nº 545/82, Parecer CFE nº 519/82; Teologia bacharelado pelo Seminário Evangélico de Natal.

- Bacharel em Teologia pelo Seminário Evangélico de Natal –STEN, 1998.

1.8. ENDEREÇO RESIDENCIAL: Rua Umbuzeiro, 1808, Conjunto Panorama II, Potengi, CEP: 59.120-360, Tel: XXXX.XXXX.

1.9. FUNÇÃO ATUAL:

Presidente da Federação Interestadual de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte – FIKS/RN.

Diretor de Eventos da Federação Norteriograndense de Karatê Interistilos do RN.

10.1PROFISSÃO: Policial Militar (Tenente Coronel PM).

10.2. CARGO ATUAL: Chefe da 3ª Seção do Estado Maior Geral.


2 – DOCUMENTAÇÃO

2.1. CARTEIRA DE IDENTIDADE: Nº .............. – PMRN

2.2. TÍTULO DE ELEITOR: nº ................... Zona - ........... – Seção.........

2.3. CIC: .....................................

2.4. HABILITAÇÃO: Nº ..................... Categoria “D”, Reg. Nº ..................

2.5. CREF/CONFEF: Nº 000197-T/RN


3 – EXPERIÊNCIAS ESPORTIVAS

3.1. Professor de Karatê do antigo Colégio Integração Natal/RN - 1995 a 1997

3.2. Professor de Karatê da Academia Corpo e Forma Natal/RN – 1995 a 1998.

3.3. Professor de Karatê da Academia de Polícia Militar APM/RN –CFO – desde 1996.

3.4. Professor de Karatê da Escola de Karatê Shotokan Natal/RN desde 1995.

3.5. Fundador da Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, em 07 de setembro de 1995.

3.6. Presidente da Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte FKS-RN – 1º mandato: 1995, 1996 e 1997.

3.7. Presidente da FKS-RN – segundo mandato - 1998, 1999, 2000, 2001.

3.8. Atual presidente da Associação Interestadual de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte – AIKS-RN.

3.8. Atual Presidente da Federação Interestadual de Karatê Shotokan do RGN.




4 – TÍTULOS

4.1. Vice Campeão Estadual na modalidade “Kata individual”, categoria juvenil – 1973 Natal/RN.

4.2. 3º Lugar no Campeonato Estadual na modalidade “Kumite Equipe”, categoria juvenil – 1974 Natal/RN.

4.3. 2º Vice-Campeão no Campeonato Estadual na modalidade “Shiai Kumite”, categoria adulto – 1975 Natal/RN.

4.4. Vice-Campeão no Campeonato Interno da ASKABA (Associação de Karatê da Bahia) na modalidade “Shiai Kumite”, categoria aberta - 1982 Salvador /BA.

4.5. Convocado para Integrar-se a Seleção Brasileira que participou do 4ª Campeonato Mundial de Karatê Shotokan na Russia – 1997.

4.6. Campeão Norte/Nordeste, modalidade “Shiai Kumite Equipe”, categoria adulto – 1998 Maceió/AL.

4.7. 5o colocado em Kata Individual no IV Campeonato Brasileiro de Karatê Shotokan, em Cabo Frio Rio de Janeiro, 1999, categoria Master.

48. 3º lugar Kumite ( luta ) equipe 19-37 anos, no campeonato brasileiro de 1999, Cabo Frio - Rio de Janeiro.

4.9. Campeão Brasileiro 1998, modalidade “Shiai Kumite individual”, categoria “Master” – Goiania/GO.

4.10 Campão Brasileiro Kata “Máster” – Paulo Afonso Bahia 2001.

4.11. 3º lugar na competição Kumite individual, no Campeonato Brasileiro 2001 em Paylo Afonso Bahia.

4.12 3º Lugar “Kumite” Campeonato Brasileiro Rio de Janeiro -2003.

4.13 Vice Campeão Estadual Kata “Master” – Natal RN 2005.




5 – TÍTULOS RECEBIDOS

5.1. Certificado de Convidado de Honra no 10º Campeonato de Karatê, expedido pela Academia Shotokan de Ceará Mirim -Federação de Karatê Tradicional, Ceará Mirim 1998.

5.2. Certificado de “Atleta Destaque da FKS-RN” 1998.

5.3. Certificado de Árbitro Destaque da Confederação Brasileira Karatê Shotokan - 2000.







6 – CERTIFICADOS

6.1. Certificado de Faixa Preta 1º Dan, expedido pala Associação de Karatê Shotokan da Bahia – ASKABA, 28.09.83, Salvador-BA.

6.2. Certificado de participação no 15º Olimpíadas Internas da APM-BA, na qualidade de árbitro de Karatê Shotokan, em 15.07.83, Salvador – BA.

‘6.3. Certificado de participação no 1º Seminário sobre Condicionamento Físico, promovido pela Fundação de Esportes de Natal – FENAT, em 27.08.84, Natal/RN.

6.4. Certificado de Instrutor Regimental de Educação Física, realizado na Academia de Polícia Militar da Bahia – APM/BA, no período de 1981 a 1983, datado de 09.12.83, Salvador – BA.

6.5. Certificado de participação no I Curso Técnico de Karatê Shotokan, promovido pela Federação de Karatê Interistilos do Rio Grande do Norte, em 08.04.95, Natal/RN.

6.6. Certificado de participação no Curso Técnico de Kihon, Kata e Kumite, promovido pela Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte. Em 12.09.95, Natal/RN.

6.7. Certificado de participação no Curso de Kumite Interistilos, ministrado pelo Mestre Ivo Ragel 6º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan de Sergipe, no período de 26 a 28.01.95, Aracajú-SE.

6.8. Certificado de participação no I Curso Internacional, ministrado pelo Mestre Japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan de Sergipe, nos dias 18 e 19.08.95, Aracajú-SE.

6.9. Certificado de participação no I Curso Internacional de Aperfeiçoamento Técnico de Karatê Shotokan, Ministrado pelo Mestre japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, nos dias 02, 03 e 04.05.96, Natal/RN.

6.10. Certificado de participação no Curso Internacional de Aperfeiçoamento Técnico com o Mestre Tetsuhiko Asai 9º Dan, em 15 de outro de 1999.

6.11. Certificado de participação em Curso Internacional de Aperfeiçoamento Técnico co o Mestre Sadamu Uriu 8º Dan, em 18 de dezembro de 1999.

6.12. Certificado de aprovação para exercer a função de Árbitro da Confederação Brasileira de Karatê Shotokan – CBKS, em 25 de setembro de 1999, Rio de Janeiro.

6.13. Certifico de Curso de Arbitragem e Examinador da Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, em28 de fevereiro de 1999.

6.13. Certificado de participação no Curso de Verão, promovido pela Federação de Karatê Shotokan de Sergipe, ministrado pelo Professor Fernando Rocha 5º Dan, nos dias 09 e 10.02.96, sobre:

· Regras de Competição Sistema IJKA;
· Sistema de Exanimação IJKA;
· Sistema de Recreação aplicado ao Karatê;
· Sistema de Esquiva no Karatê
· Kata Unso.

6.14. Certificado de participação no II Curso Internacional de Karatê Shotokan, ministrado pelo Mestre japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan de Sergipe, nos dia 26 e 27.04.96, Aracajú-SE.

6.15. Certificado de participação no I Curso de Arbitragem Sistema IJKA, ministrado pelo Mestre japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan da Bahia, nos dias 23 e 24.02.96, Feira de Santana-BA.

6.16. Certificado de participação no I Curso Internacional de Karatê Shotokan, ministrado pelo Mestre japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pele Federação de Karatê Shotokan de Pernambuco, nos dias 26 e 27.04.97, Recife-PE.

6.17. Certificado de participação no II Curso Internacional de Aperfeiçoamento Técnico de Karatê Shotokan, ministrado pelo Mestre Japonês Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, nos dias 31 de Out. e 1º de Nov. 97, Natal/RN.

6.15. Certificado de participação na Copa SESC de Karatê Nordestino “Troféu Mestre Sadamu Uriu”, promovido pela Federação de Karatê Shotokan de Alagoas, na qualidade de Atleta, nos dia 04 e 05 .04.98

6.18. Certificado de participação no III Curso Internacional de aperfeiçoamento Técnico, ministrado pelo Mestre Sadamu Uriu 8º Dan, promovido pela Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, nos dias 29 de abril a 1º de maio de 1998, Natal/RN.

6.19. Certificado de aprovação no exame de Árbitro, promovido pela Confederação Brasileira de Karatê Shotokan – CBKS, em 25 de setembro de 1998, Rio de Janeiro/RJ.

6.20. Certificado de participação no IJKA TRAINING COURSE, ministrado pelo Mestre Tetsuhiko Asai 9º Dan, promovido pela Confederação Brasileira de Karatê Shotokan – CBKS, no dia 25.09.98, Goiania-GO.

6.21. Certificado de participação no Curso de Arbitragem e Examinador da FKS-RN, promovido pela Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte, em 28.02.99, Natal/RN.

6.22. Certificado de participação no V Campeonato Estadual do Rio Grande do Norte, na qualidade de árbitro da Federação de Karatê Shotokan do RN, em 30 de setembro de 2000.

6.23. Certificado de “Técnico do Ano 2000”, conferido pela Federação de Karatê Shotokan do RN, em 28 de novembro de 2000.

6.24. Certificado de Curso de Defesa Pessoal realizado no Minas Tênis Clube (Academia Kioto - Jujitsu), Rio de Janeiro – RJ, em 2002.

6.24. Certificado de Curso de Técnicas de Ensino, realizado no CFET/RN/UFRN, 2002.

6.25. Certificado de Curso de Defesa Pessoal e Armamentos não Letais – Polícia Militar de São Paulo – 2004.

6.26. Certificado - Curso de Arbitragem em Karatê Shotokan pela Federação Budô de Karatê Shotokan – 2005.




7 - DIPLOMAS

7.1. Diploma de Faixa Preta 1º Dan expedido pela Confederação Brasileira de Karatê Shotokan -CBKS, RG nº 0058 Rio de Janeiro/RJ, assinado pelo representante oficial do Japão no Brasil, Mestre Sadamu Uriu 8º Dan.

7.2. Diploma de Faixa Preta expedida pela International Japan Karatê Association – IJKA –Tóquio Japão, Assinado pelo Mestre Tetsuhiko Asai 9º Dan, RG no Japão nº 28988.

7.3. Diploma de Faixa Preta 2º Dan expedido pela Confederação Brasileira de Karatê Shotokan -CBKS, RG nº 0058 Rio de Janeiro/RJ, assinado pelo representante oficial do Japão no Brasil, Mestre Sadamu Uriu 8º Dan.

7.4. Diploma de Faixa Preta 3º Dan expedido pela Federação Brasileira de Karatê – 2004.



8 - CURSOS QUE MINISTROU

8.1. “Curso de Aperfeiçoamento em Kata Shotokan”, para a Academia Corpo e Forma, sito Conjunto Panatis III,1997, Natal/RN.

8.2. “Curso de Examinador” para a Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte – FKS-RN, 1999, Natal-RN.

8.3. “Curso de Arbitragem” para a Federação de Karatê Shotokan do Rio Grande do Norte – FKS-RN, 1999, Natal/RN

8.4. “Curso de Defesa Pessoal”, para os seguranças da empresa de Super Mercados Nordestão, 1995, Natal/RN.

8.5. “Curso de defesa Pessoal”, Modalidade Karatê, para o 3º ano do CFO/PM da Academia de Policia Militar Cel Milton Freire de Andrade, turmas 96 a 2005, Nata/RN.

8.6. Curso “Defesa Pessoal: uma agregação à luz dos Direitos”.

8.7. Curso de Aperfeiçoamento Técnico para os vigilantes do Nordestão.

8.8. Instrutor de Defesa Pessoal da Escola de Formação de Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte – ESPOL – 2002.

8.9. Curso de Defesa Pessoal para o Grupamento de Fuzileiros Naval de Natal – 2005.

9 – PUBLICAÇÕES

9.1. Monografia – Karatê Shotokan: origem e evolução. 1995.

9.2. Monografia: A correlação existente entre o tempo de reação e o tempo de deslocamento (Karatê). 1999.

9.3. Monografia: Prática de Defesa Pessoal na Polícia Militar do RN: uma análise critica e uma proposta para criação de um departamento de defesa pessoal – CSP 2003.

9.4. Matéria na Revista Ação Policial sobre o tema “Ten Cel PM Albuquerque: Uma Vida dedicada às Artes Marciais.”– 1º Trimestre de 2006.

9.5. Matéria na Revista Ação Policial sobre o tema “Defesa Pessoal – Sobrevivência Policial e A Importância da prática da Defesa Pessoal e sua aplicabilidade na Instituição Policial.” 2º Trimestre de 2006. Paginas 63 e 64.




10 – VIAGEM DE ESTUDO INTERNACIONAL

10.1. A Washington, Nova York e Florida nos Estados Unidos da América, em 1995.
10.2. As cidades de Lisboa, Fátima, Batalha e Porto em Portugal / Europa, em 2000.
10.3. As cidades de Santiago de Compustela, Barcelona, Ávila, La coroña, Salamanca, Valadolid, e Madri na Espanha / Europa, em 2000.

10.4. Cordoba - Argentina.



DEFESA PESSOAL...
Para muitos, defesa pessoal significa violência física ou a necessidade de nos defendermos de uma agressão usando de violência física. O conceito de defesa pessoal é, na verdade, muito mais complexo: a violência física, caso se verifique necessária, deve ser apenas o último recurso para quem necessita defender-se e assim garantir a sua integridade física.
A verdadeira e difícil essência da defesa pessoal, em traços gerais, consiste em prevenir a agressão e controlar o(s) agressor(es), usando de métodos e ferramentas estudadas, sem violência e sem força excessiva.
Do ponto de vista legal não podemos nos defender de qualquer agressão com força ou violência superior àquela imprimida pelo agressor - ou passamos nós a ser os agressores e passíveis de processo judicial.
Para combinar estas questões é necessário estudar técnicas e métodos, escolher um sistema de defesa pessoal baseado neste conceito que se adapte a cada pessoa.
TÉCNICAS POLICIAIS
Ao objetivar um programa de treino devemos ter duas preocupações:
1. Criar um programa simples com o essencial em termos de agilidade, força, resistência e repertório técnico abrangente.
2. Um repertório técnico que seja o mínimo possível, mas, que abranja as possíveis situações em que o agente confronta diariamente.
O 'Programa' deve constar de 15 áreas de base que abranja a totalidade das situações de pequenos delitos e desrespeito à autoridade. As 15 áreas são:
1) controlo de suspeitos
2) sujeição de suspeitos
3) condução dos detidos
4) revistas de detidos
5) algemagens de detidos
6) Defesa contra ataques com armas brancas
7) manuseamento de cassetete
8) controlo nas viaturas
9) controlo de desobedientes
10) utilização de kobudo (bastão e tonfa)
11) pancadas defensivas
12) pancadas atordoantes
13) anular agarres ao agente
14) Defesa contra ataques com objetos (paus, garrafas, etc)
15) defender de 3 ou mais atacantes.

A lei permite defender a sua integridade física . . . mas não lhe permite usar de violência.
Ensinar e treinar defesa pessoal de forma cientifica e sem recorrer á utilização de violência.

Defesa Pessoal é estar à altura de qualquer confronto,
sem utilizar métodos ou técnicas violentas.

NOVO CÓDIGO CIVIL, AS ACADEMIAS E OS VENTOS


O novo Código Civil Brasileiro, o mais importante do país depois da Constituição Federal, entrou em vigor no dia 11/01/2003. Muitas mudanças para a sociedade brasileira estão determinadas no novo código, e para o mundo das artes marciais e academias algumas observações são muito importantes, principalmente no que se refere ao Capítulo II do mesmo normativo, que se refere às indenizações. Três artigos deste novo código chamam especial atenção, transcritos logo adiante, pois dentro do cenário das lutas muitas situações de risco e lesões podem ser interpretadas de modo a causar grandes agravos e prejuízos a partes lesadas. Vejamos os artigos da Lei:
Art. 949 - No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Art.950 - Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.
Art. 951. O disposto nos artigos 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão ou inabilitá-lo para o trabalho.”
Como vimos, aulas mal administradas, competições sem os devidos preparativos, sistemas de treinos que não atendem aos critérios necessários de segurança e profissionalismo, podem resultar em ações pesadas sobre os responsáveis por lesões e outros agravos. Neste momento é importante uma readequação completa e criteriosa sobre os métodos de trabalho desenvolvidos nas academias, principalmente sobre as atividades desportivas que expressam maior probabilidade de lesão. Mais do que nunca as academias e profissionais do setor devem se municiar com documentos contratuais e termos de isenção de responsabilidades sobre riscos das atividades contratadas, pois é notório que as atividades físicas são fortemente propensas às situações de acidentes e de lesões. É importante sempre se assegurar do grau de confiabilidade dos documentos criados e utilizados. Principalmente nesta fase transitória, orientar-se por meio de um advogado é bastante prudente a fim de readequar as formas de trabalho no setor.

A origem do pensamento marcial.




Segundo LACEY (1999), o Homem é uma raça que evoluiu de organismos unicelulares para o seu estado mias elevado por meio de uma série de transformações biológicas ocorridas a milhões de anos, onde muitos acreditam que o ser humano tinha vida marítima, uma pequena célula, que deu origem a uma outra forma de vida, e com o passar dos anos, foi tomando nova forma de vida até chegar no homem.

NICHOLAS (1999), afirma que Antropólogos acreditam que o homem tem sua origem em macacos antropóides, ou que este foi derivado de um ancestral antropóide em comum, que ao longo de milhões de anos evoluiu, mudando de forma até chegar no seu estado mais elevado, o homem, o que segundo eles, explica a existência do homem das cavernas, que seria uma das fases da evolução do homem.

Mas entre as diversas teorias sugeridas pelos Antropólogos evolucionistas, nenhuma delas possui comprovação aceita pela maioria dos estudiosos da antropologia, existem sim muitos casos isolados, mas que não oferecem nada de real, e além disso não há descobertas cientificas ou arqueológico para dar sustentação a nenhuma destas teorias.

Afirmam alguns cientistas que aproximadamente há 5 milhões de anos, surgia o homem sobre o planeta Terra, tendo provavelmente como berço o continente africano. Tinha início o longo, sangrento e, por vezes, glorioso caminhar da História.
Os estudiosos tradicionais dividiam a evolução humana em dois períodos: a Pré-História, caracterizada pela ausência de escrita, e a História propriamente dita, quando se formaram as primeiras civilizações. Essa divisão é bastante simplista e conceitualmente errada, pois, sendo o homem um agente histórico por definição, seu aparecimento e suas primeiras atividades já caracterizam uma realidade que, efetivamente, pode ser denominada de “histórica”. Além disso, os antigos historiadores definiam a Pré-História pelo critério da carência: ausência de Estado, falta de sofisticação tecnológica, economia estritamente de subsistência e desconhecimento da escrita. Em suma, comunidades selvagens e, por conseguinte, desprovidas de História. Essa visão nos parece preconceituosa, pois parte do conceito de que o processo civilizatório só teve início quando nasceram as estruturas e os valores que a nossa cultura, neles baseada, define como tais. Também a Pré-História é dividida em períodos: o Paleolítico, o Mesolítico e a Idade dos Metais, desdobrada em período do Bronze e o do Ferro.

As idéias gerais da teoria da evolução das espécies sofreram, aos poucos, alterações e aperfeiçoamentos. Todavia, as bases do evolucionismo subsistem até hoje e o nome de Darwin (Charles Darwin, naturalista inglês (1809-1882), à sua doutrina.) ficou ligado a uma das mais notáveis concepções do espírito humano.

Acreditamos que desde o primeiro golpe desferido com um osso em direção a um objeto ou ser vivo originou os golpes de espada que hoje aperfeiçoados, denotam a perfeição da técnica atual em relação às suas origens.

É inevitável não estabelecermos a origem do pensamento marcial às guerras. Daí o fato de ser chamado de artes marciais, que remonta a origem do deus marte, ou o deus da guerra.

Explicarei melhor:

MITOLOGIA (Aurélio Buarque de Holanda):

s. f. 1. Descrição geral dos mitos. 2. Estudo dos mitos. 3. História dos mistérios, cerimônias e culto com que os pagãos reverenciavam os seus deuses e heróis.

MI.TO (Aurélio Buarque de Holanda):

s. m. 1. Fábula que relata a história dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade pagã. 2. Interpretação primitiva e ingênua do mundo e de sua origem. 3. Coisa inacreditável. 4. Enigma. 5. Utopia. 6. Pessoa ou coisa incompreensível.

Marte (Ares), deus sanguinário e detestado pelos imortais, nunca teve grande importância entre as populações helênicas. Em numerosas localidades, parece até haver sido inteiramente desconhecido, e se o seu culto conservou na Lacônia importância maior que alhures, deve-se à rudeza dos habitantes de tal país. Foi somente entre os romanos que Marte adquiriu importância verdadeira e permanente; o tipo de Palas conformava-se muito mais ao gênio grego. Com efeito, Palas é a inteligência guerreira, ao passo que Marte nada mais é do que a personificação da carnificina. Ávido de matar, pouco lhe importa saber de que lado está a justiça e cuida apenas de tornar mais furiosa a luta.

O deus da guerra e da violência aparece-nos sempre em atitude de repouso. Tem, por vezes, numa das mãos a Vitória, como Júpiter ou Minerva. Vemo-lo com tal aspecto numa famosa estátua da Villa Albani. Uma linda pedra gravada mostra Marte segurando com uma das mãos a Vitória e com a outra a oliveira, símbolo da paz proporcionada pela vitória. A maioria das vezes usa um capacete e empunha uma lança ou gládio. Aparece, assim, em várias medalhas, mas as estátuas que o representam isoladamente não são demasiadamente comuns entre os gregos. Entretanto, a bela estátua do Louvre, conhecida pelo nome de Aquiles Borghese passa hoje por ser um Marte. Explica-se o elo que usa num dos pés pelo hábito de certos povos, e notadamente os lacedemônios, de agrilhoarem o deus da guerra.

Parece ter sido o escultor Alcameno de Atenas quem fixou o tipo de Marte, tal qual surge habitualmente nos monumentos artísticos. Os atributos habituais do deus são o lobo, o escudo e a lança com alguns troféus. Uma medalha cunhada na época de Seotímio Severo nos mostra Marte com uma lança, um escudo e uma escada para o ataque. Sob tal aspecto, Marte recebe o epíteto de Teichosipletes (o que sacode as muralhas). Em geral, porém, não tem real importância na arte a não ser pela sua ligação com Vênus.



Empédocles fixou quatro princípios materiais que ele chamou "raízes", e a física posterior chamou "elementos": Terra, Água, Ar, e Fogo. Dois outros princípios, o amor e a discórdia, agem como verdadeiras "causas eficientes" um associando, outro dissociando os elementos. "Nascer" e "vir a ser" não significam geração a partir do não ser, mas associações dos elementos, isto é, de seres. "Morrer", "corromper-se" não são anulações no não-ser, mas dissociação dos elementos, cada um dos quais eterno e incorruptível como o ser de Parmênides.

É dito por muitos que, o homem em suas essência, quando se encontrava em seu estado de guerra, era alimentado e iluminado pelos deuses ou Kami.

No epistemológico, Platão distingue o mundo sensível, dos fenômenos, e o mundo inteligível das idéias, demonstrando que o mito é uma alegoria a respeito das duas principais formas de conhecimento na teoria das idéias. O mundo sensível, acessível aos sentidos, é a multiplicidade, do movimento, é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. Mesmo assim, se percebemos inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a idéia de abelha deve ser uma, imutável, a verdadeira realidade. Baseado nesta afirmação, Plutão aproxima-se do instrumento teórico de Parmênides, aliando-se aos ensinamentos de Sócrates, elaborando assim uma teoria original, chamada de teoria da participação, que previa o mundo dos fenômenos como o mundo das idéias quando o mesmo influenciasse as idéias.

Platão resolve a oposição entre as idéias de Heráclito e Parmenideo: onde o mundo das idéias se refere ao ser parmenídeo, "ser imóvel", e o mundo dos fenômenos ao dever heraclitiano, "mutabilidade essencial do ser”. Em o mito da caverna, o filosofo é aquele que se libertou das correntes ao contemplar a verdadeira realidade e ter passado da opinião (doxa) à ciência (episteme), e deve retornar ao meio dos homens p/ orientá-los.

Com Aristóteles, veio a preocupação em definir a ciência como conhecimento pelas causas, capaz de superar enganos da opinião e de compreender a natureza do dever. Segundo sua analise, a oposição entre o mundo sensível e o inteligível (tradição de Heróclito, Parmênides e Platão, que era seu mestre) recusa soluções apresentadas e critica o mundo "separado" das idéias platônicas.

Foram três distinções fundamentais para a formação da teoria de Aristotélica;

1-A Substância, que fundia o mundo sensível ao inteligível, determinando que aquilo que é, é si mesmo.

2-A Essência que atribuía a uma substância que com a sua falta não seria o que é.

3-O Acidente que determinava que a presença ou não da substância não deixaria de ser o que é.

Portanto, a substância individual "este homem" tem como características essenciais os atributos pelos quais este homem é homem (Aristóteles diria, a essência do homem é a racionalidade) e outros acidentais (como ser gordo, velho ou belo), atributos esse que não mudam o ser do homem em si.

Contudo Aristóteles achava que esses conceitos não bastavam, então recorreu às noções de formas e matéria. Segundo sua definição, forma "é tudo aquilo que faz com que uma coisa seja o que é". E a matéria "é o princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, é aquilo de que é feito algo". Através destas definições que se pode explicar o dever. Todo ser tende a tornar atual a forma que tem de si como potência. Podemos citar também os conceitos de ATO e POTÊNCIA, onde definimos uma potência como a capacidade de tornar-se alguma coisa, sendo que sofra a ação de outro ser já em ato. O movimento é, pois, a passagem da potência para o ato.

Em verdade, a arte marcial apresentada no mundo contemporâneo é muito diferente dos processos de aprendizado e execução da idade moderna.

Analisando de forma mais profunda e, adentrando um pouco na filosofia empregada no meio marcial, analisando por um contexto geral no ocidente para que depois, em outro artigo, eu possa explicar este processo no oriente, dada a ruptura lógica entre o pensamento tradicional, teísta, e o pensamento moderno, imanentista, não se podem achar causas racionais dessa mudança, mas apenas práticas e morais. Em seguida virá a justificação teórica da nova atitude espiritual, que será constituída por todo o pensamento moderno em seu desenvolvimento lógico.

O grandioso edifício ideal da Idade Média, em que a religião e civilização, teologia e filosofia, Igreja e Estado, clero e laicado, estavam harmonizados na transcendente unidade cristã, foi, de fato, destruído pelo humanismo imanentista, que constitui o espírito característico do pensamento moderno. Este pensamento começa com a prevalência dada aos interesses e aos ideais materiais e terrenos, com o conseqüente esquecimento dos interesses e ideais espirituais e religiosos; e torna-se completo com a justificação dos primeiros e a exclusão dos segundos. É precisamente o que acontece com os homens inteiramente entregues aos cuidados mundanos: primeiro se esquecem das coisas transcendentes, e, em seguida, querendo ser coerentes, negam-nas.

Entretanto, se não há causas lógicas do pensamento moderno, há, porém, precedentes especulativos, que, valorizados pela nova atitude espiritual, se tornarão fontes especulativas do próprio pensamento moderno. No caso das artes marciais em sua essência de entendimento, subentende-se uma grande semelhança entre os guerreiros espartanos, gregos e japoneses.

Assim sendo, talvez a influência da necessidade tenha sido a grande responsável pelo desenvolvimento das formas marciais apresentadas na antiguidade que refletiram na era contemporânea.

O inconsciente coletivo apresenta a realidade de que em toda nação desenvolveram-se grupos de esquerda que possuíam suas técnicas específicas e direcionadas.

Naturalmente, além do problema das fontes, as circunstâncias históricas e culturais das relações sociais na sociedade medieval serviram de atenuante para a maior parte dos historiadores que tentaram explicar as revoltas camponesas do século XIV. Portanto, a visão que defendo aqui — a que a Jacquerie foi uma guerra entre as ordens (e não classes) sociais — de maneira nenhuma possui consenso, embora a crônica de Froissart passe exatamente esta impressão, como veremos adiante. Para a impossibilidade da adoção do conceito de classe para este período, ver Fourquin (op. cit.: 222-223); para o uso deste conceito na Idade Média, ver Jacques Le Goff (op. cit.: volume II).

Feitas estas considerações preliminares, antes de tratar do depoimento de Jean Froissart sobre a Jacquerie, farei uma breve digressão sobre algumas passagens de documentos medievais onde o sentimento da condição de servo se fez presente. Este será o recorte das fontes: qual a sensação de viver nas camadas inferiores.

Em outras palavras, onde e de que forma surge no documento a consciência de pertencer a uma ordem subalterna e explorada — isto apesar de todos os direitos que eles também possuíam — e a estreiteza do contato social que existia entre senhor e servo: “Na realidade, nunca os contatos foram mais estreitos entre as classes ditas dirigentes — neste caso os nobres — e o povo: contatos que a noção de laço pessoal facilita, essencial para a sociedade medieval — que as cerimônias locais, festas religiosas e outras multiplicam, e nas quais o senhor encontra o rendeiro, aprende a conhecê-lo e partilha a sua existência muito mais estreitamente que nos nossos dias os pequenos burgueses partilham a dos seus criados” (PERNOUD, s/d: 47).

Esta consciência de pertença a um grupo aparece em lampejos cronísticos, fontes que são sempre escritas por gente que não pertencia a esta ordem — mais um problema da natureza documental — mas, que mesmo assim, nos mostra que a sociedade medieval não era tão harmoniosa como os textos a princípio nos fazem crer. Jacques Le Goff já assinalou bem o motivo pelo qual as fontes medievais silenciam os antagonismos sociais: o quase monopólio literário dos clérigos até o século XIII (LE GOFF, op. cit., vol. II: 55).

Pierre Bonnassie distingue duas fases na história das revoltas camponesas da Idade Média:

1) do final do século X até o século XII e
2) séculos XIV-XV (BONASSIE, 1985: 127) — na Alta Idade Média, a documentação simplesmente omite a existência do camponês: “não há camponês nem mundo rural na literatura dos séculos V e VI” (LE GOFF, 1980: 121-133).

O autor propõe três motivos:

1) A ideologia da Alta Idade Média não era favorável ao trabalho, privilegiando o modo de vida militar e a vida contemplativa;
2) O peso econômico e social do campesinato tornou-se quase nulo;
3) A arte torna-se abstrata e o realismo social e humano regride, o que provoca esta ausência do camponês também nas representações artísticas do período.

Por sua vez, Georges Duby destaca o motivo comum das revoltas camponesas medievais: a resistência aos impostos (DUBY, 1988: 213). Para a primeira fase das revoltas, selecionei duas passagens de fontes onde a consciência de pertença a um grupo oprimido está presente: uma revolta na Normandia em 996 brutalmente sufocada pelos barões e um diálogo fictício entre um amo e seu escravo, na Inglaterra anglo-saxã do século X.

No que conhecemos por história, Bodhidharma é o pai das artes Marciais. Dizem na China que, quando o homem de Nenderthal utilizou-se pela primeira vez de um osso ou de uma pedra para melhorar suas qualidade na luta, surgiu o KUNG FU. Pois bem, iremos abordar um pouco de história para melhor conhecer a origem das Artes Marciais.